Comunicados
Monstros de Vidro
O Teatro Nacional de São João recebe em estreia absoluta, Monstros de Vidro, uma reflexão social sobre a última década, com direcção e texto de Ana Vitorino e Carlos Costa. Esta produção do colectivo Visões Úteis estará em cena de 24 de Novembro a 4 de Dezembro, de quarta-feira a sábado às 21.30, e ao domingo às 16.00, no Teatro Carlos Alberto.
“Estamos revoltados. Estamos perdidos. Estamos desiludidos. Desconfiamos de todos os discursos. Queremos acção. Não sabemos como agir. A culpa não pode ser nossa. Pelo menos não é só minha”.
Monstros de Vidro assenta no desejo das comunidades humanas em conceberem novos monstros e histórias para lidarem com o medo e fundamentar o desastre.
Ana Vitorino e Carlos Costa apresentam um espectáculo que arrisca um balanço, em acto, da década que passou, revisitando os fundamentos de Orla do Bosque (2001), obra de um Porto, geográfico e mental, onde uma geração de trintões se questionava sobre o seu papel na cidade.
Em 2001, ano da Capital Europeia da Cultura, vivíamos em pleno optimismo e euforia consumista. Em 2011, o ano de todas as ressacas.
O colectivo portuense Visões Úteis concebeu uma obra que recusa a nostalgia para no seu lugar colocar a interrogação como motor da construção de um futuro, num espectáculo que, adverte a companhia, “recusará piedade e medo”.
Este espectáculo é uma co-criação de Ana Azevedo, Nuno Casimiro e Pedro Carreira, com produção da companhia Visões Úteis e texto e direcção de Ana Vitorino e Carlos Costa.
15/11/2011